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sábado, 27 de agosto de 2016

Amarração com acarajé e vela branca


Materiais

21 acarajés
1 vela branca
1 alguidar

Modo de fazer

Coloque dentro do alguidar os 21 acarajés
Vá à porta da igreja católica
Acenda a vela e ofereça a mãe Yansã
Peça para ela te trazer a pessoa amada de volta.

Amarração com feijão fradinho e milho de galinha


Materiais
    1 quilo de feijão fradinho
    1 quilo de milho de galinha
    1 alguidar pintado de branco
    1 vela branca

    Modo de fazer
    Torre o milho o feijão em uma mata
    Acenda a vela branca
    Jogue na cabeça o milho e o feijão deixando cair tudo dentro do alguidar
    Peça ao Pai Ogum que possa ajudar a ter a pessoa amada de volta.

Amarração com farinha e mel


Materiais
250 gramas de farinha de mesa
Mel de abelhas
Essência de laranjeiras

Modo de fazer
Misture a farinha de mesa com o mel de abelhas e a essência de laranjeira
Faça uma bola e coloque dentro o nome da pessoa amada
Coloque dentro de seu congelador
Quando a pessoa amada volta retire tudo e jogue no lixo.

Amarração com frutas e velas coloridas


Materiais
1 cesto de palha
Frutas variadas e não cítricas
Velas coloridas

Modo de fazer
Pegue as frutas coloque dentro do cesto de palha
Vá a um campo
Acenda as velas coloridas
Peça aos espíritos dos ciganos para trazer seu amor de volta.

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Oração para Iemanjá

Minha protetora Iemanjá. Enfermeira dos que sofrem, consoladora dos aflitos, conselheira dos angustiados. Mãe de todos.
Agradeço de tantas graças que nos concedes. Indigno-me de tua áurea luminosa. E rendo-te minha homenagem, rainha das águas.
Que contribui caridade e amor entre todos os seus filhos. Eu te agradeço, senhora Mãe Iemanjá, por me atender nas horas em que recorro a teus poderes. Divinas graças te dou, Iemanjá. Pelas tuas radiações milagrosas, agradeço, dizendo obrigado por tua proteção constante que tens proporcionando por nossos irmãos que sofrem. Curvo-me diante de ti e rogo-te, continue dando proteção a teus devotos que dedicam amor profundo.
Que tua áurea bendita continue protegendo e vibrando bondade. De paz e saúde sobre aqueles que te ajoelham suplicando aos seus pés. Dai-nos a tua proteção pura e conforto da alma.
Suplico nesta mensagem porque creio em teu poder imenso.
AMÉM.

Preparação para se fazer uma novena

A novena compreende sempre três etapas: tomar um banho, acender uma vela palito e fazer uma oração, na ordem que preferir.
A cor da vela, a oração específica e os ingredientes do banho serão os correspondentes aos do Orixá ou linha de trabalho para quem a novena está sendo feita. Essas especificações serão dadas pela entidade ou informadas pelo cambone que o auxilia.
Depois de tomar o banho, mentalize seu pedido segurando a vela acima de sua cabeça, acenda-a e faça a oração (ou: acenda a vela, faça a oração e tome o banho).
Você vai fazer isso durante nove dias seguidos, sempre no mesmo horário, de preferência antes de dormir.
Para alcançar a efetividade máxima da novena, é interessante que esteja de preceito durante esse período (sem comer carne vermelha, sem ingerir bebidas alcoólicas ou manter relação sexual).
Como preparar e tomar um banho?
Existem, geralmente, diversas combinações de ingredientes para preparar o banho de um Orixá ou de uma linha de trabalho. Essas opções devem ser indicadas pela entidade, que também poderá autorizar o uso de banhos prontos (banhos líquidos ou mistura de ervas secas, ambos vendidos em casas de umbanda).
No caso de serem ervas secas ou frescas, coloque as ervas em água e leve ao fogo. Desligue o fogo antes que a água ferva, de modo que as ervas não cozinhem e percam suas propriedades. Deixe tampado para curtir e esfriar. Depois de frio, você pode coar o banho, se preferir. Depois de seu banho higiênico, verta o banho em seu corpo do pescoço para baixo. Não enxague! Essa deve ser a última água a cair em seu corpo. Aguarde uns momentos e seque-se normalmente. No caso do banho líquido pronto, misture-o à água na temperatura que preferir e proceda mesma maneira.

Amarração amorosa



Vejam esse belíssimo trabalho de amarração amorosa na linha da Cabocla Dona Mariana

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Tranca Ruas - Oferenda


⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Sendo das almas, de Embaré ou das Sete Encruzilhadas Tranca Ruas é sempre um Grande Exu. Suas oferendas são bem simples.
Ingredientes: 1  Padê de dendê Cebola branca em rodelas
1 bife de conta - filé
1 garrafa de cachaça
1 charuto e uma vela
1 copo de cachaça e um oberó nº 3


Lave o oberó com um pouco de cachaça, deixe secar, acomode o padê por cima, arrume as rodelas de cebola bem finas e acomode o bife por cima de todo. Ofereça em um encruzilhada aberta de preferência em uma rua de subida, acenda a vela sirva o agrado, lembre - se de servir a bebida em um copo acender o charuto e fazer seus pedidos. Faça este agrado de preferência numa noite de segunda - feira, antes da meia noite. Peça a Tranca Ruas que abra seu caminho, compre suas brigas,desde que sejam justas vale lembrar, e peça sua proteção. Saia do local sem olhar pra trás. Boas Sorte.

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Oferendas na Umbanda


OXALÁ: canjica branca cozida em água e coberta com mel deve ser servida em vasilha de louça branca.
Velas brancas.

OXUM: Pêssego coberto com açúcar cristal- deve ser servido em vasilha de louça branca, velas azuis claras.
7 velas brancas e 7 azuis claro, água mineral canjica branca, fitas azuis clara e branca

IANSÃ: água mineral, acarajé ou milho em espiga coberto com mel ou ainda canjica amarela, fitas branca e amarelo escuro e flores.
Velas: 7 velas brancas e 7 amarelo escuro.

NANÃ: purê de batata doce com mel (ALGUIDAR).
Vela roxa.

IEMANJÁ: Arroz cozido em água sem tempero ou manjar branco servido em vasilha de louça branca.
Vela branca ou azul.

XANGÔ: quiabo com azeite doce (GAMELA), ou inhame cozido na água sem tempero e regado com dendê e mel. Vela marrom

OXOSSI: frutas diversas, vinho tinto ou cerveja preta (ALGUIDAR). Comida: jiló, quiabo, mandioca e demais legumes e verduras cozidas.
Vela verde.

OGUM: Servir feijão preto cozido em água sem tempero, cerveja branca.
Velas: vela vermelha ou vela vermelha e branca

OMULU/OBALUAÊ: pipoca estourada em areia de praia, ou no azeite de dendê - deve ser servida em vasilha de barro (alguidar).
Vela preta/branca.

OFERENDAS ÀS ENTIDADES: pode variar muito de entidade para entidade. Somente os Chefes de seu Terreiro que cuidam de seu desenvolvimento é que podem lhe indicar qual as oferendas a fazer.                   

AOS CABOCLOS: em seu ponto de força que são as MATAS: frutas diversas, flores do mato, charuto, água de mina, velas, milho cozido, vinho branco em coité....

AOS PRETOS VELHOS: fumo, rosas brancas, farinha com mel, canjica, bolo, fubá, café com mel, feijoada ou tutu de feijão ou cuscuz acompanhado de café amargo ou vinho.... Vela: branca/preta.
Local da oferta: cemitérios, cruzeiros, tronco de arvore grande.

AS CRIANÇAS: seus campos de força são: JARDIM, BEIRA-MAR e CACHOEIRA: doces, balas, maria-mole, bolo recheado, chocolate, guaraná, farinha de mandioca com açúcar, bolo de aniversário, pirulitos e doces em geral, vela cor de rosa.
Obs.: pipoca não é oferenda de criança.

AOS BOIADEIROS: seu ponto de força é a estrada de terra em porteiras: charuto ou cigarro de palha, café sem açúcar, farofa de boiadeiro (feita com miúdo de boi), vinho...

AOS BAIANOS: seu ponto de força é no MAR: água de côco, farofa com dendê, cigarros de palha...

AOS COMPADRES: nas encruzas, campo santo: farofa (com pimenta vermelha e azeite de dendê), pimenta vermelha, charuto, wisky, ....NÃO há sacrifícios de animais na umbanda que pratico.

AS COMADRES: encruza ( NUNCA urbanas), campo santo: rosas vermelhas, cigarro fino ou cigarrete, champanhe, Martini, farofa com pimenta, etc.

Obs.: aos médiuns incluindo em desenvolvimento: somente OS CHEFES DO TERREIRO, podem passar obrigações em matas, cemitérios, encruzas ou qualquer outro ponto de força.




Flores como oferenda na Umbanda


Os banhos com flores são chamados de banhos de proteção e não devem ser fervidos, apenas as pétalas são colocadas em um recipiente e a água fervente é despejada por sobre elas. Toma-se do pescoço para baixo quando atingir a temperatura ambiente. As pétalas restantes são recolhidas e atiradas na terra para que retornem ao seu ambiente natural. Recomenda-se acender uma vela para o orixá antes do ritual e os pedidos são feitos enquanto a água escorre pelo corpo.

Oxalá – Lírio branco, copo de leite, Girassol, Angélica e flores brancas em geral.

Oxóssi – Antúrio, Samambaia, folhagens e flores em geral.

Oxum – Rosas amarelas, Rosas Cor de Rosa, Lírios em geral.

Iemanjá – Rosas brancas, Margaridas, Palmas brancas, Angélica.

Iansã – Rosas champanhe, Gérbera coral, Crisântemos amarelos e todas as flores amarelas.

Xangô – Cravos rajados, Monsenhor amarelo, Espirradeira.

Ogum – Cravos vermelhos, Palmas vermelhas e Palmas branca, Crista-de-galo, Açucena rajada.

Nanã – Verbena, Flores do campo, Dálias, Manacá, Crisântemos.

Ibeji – Onze horas.

Obaluaiê – Cravos brancos, Crisântemos branco, Quaresmeira, Agapanto roxo

Exu – Cravos vermelhos

As frutas como oferenda na Umbanda



Oxalá – Uva verde, pêra, maçã, damasco, melão, figo. polpa de coco, pêssego branco, nozes, castanhas e amêndoas

Iemanjá – Melância, melão,sapoti, nêspera, mangaba, jenipapo, uvas brancas, uva Juliana, pêra.

Iansã – maçã vermelha, tangerina, laranja-bahia, uva rosa, pitanga, cereja.

Oxum – pêssego amarelo, maçã verde, melão gaucho amarelo, damasco, nêspera, ponkan

Cosme e Damião – Goiaba, pitanga, groselha, cereja, jabuticaba, grumixama, amora

Oxossi – Coco, cana de açúcar, abacaxi, laranja, limão, camboatá, caju, acerola, sapucaia, cacau, mangaba, butiá, nêspera (ameixa branca), frutinhas de mato (abiu, bacaba, bacuri, murici, pequi, etc).

Ogum – Banana, ameixa, uva rosê, maçã, graviola, abacate, pitomba, ciriguela, lima da pérsia, marmelo

Obaluaiê – Jaca, cajá, carambola, fruta-pão, morango, amora, mamão, romã, maracujá, uva preta, jabuticaba, figo preto, cereja preta.

Xangô – Marmelo, melão, caqui, fruta-de-conde, maracujá, manga, mamão, melancia, abiu, abricó, morango, cacau, goiaba

Exu – Pitanga. Banana d’água, amora, manga, laranja azeda, caju, jaca, pomelo.

Pomba-Gira – Figo

Almas – Jaca, abacaxi, cajá – manga, manga, carambola, fruta-pão, morango

Exú Tranca Ruas - Homenagem ao dia 24 de agosto - Dia de Exú


Seu nome de batismo em vida era Geraldo Branco Compostella, o mesmo é de origem espanhola, nascido na cidade de Galícia onde morou por muito tempo, em uma mansão rodeada de plantação.

É alto, forte, veste uma camisa de seda branca, calças pretas, sapatos finos e de verniz, cabelos belíssimos, cacheados e castanhos bem claros, olhos azuis, às vezes cinzas, com os quais costuma encarar as pessoas ou adversários, de forma quase hipnótica.

Era um homem muito inteligente de um vasto saber lia muito sobre justiça.
Sua grande força vem do cemitério, especificamente da cruz das almas.
Seus protegidos têm uma força poderosa ao seu lado.

Tem relação direta com Ogum, (mas isso não quer dizer que ele é escravo de Ogum. Ele não é escravo de ninguém e não tem dono, mas respeita a todos.) Por ter essa relação com Ogum, todas as pessoas desta linha são por ele consideradas, seus filhos.

Por ser o Exú o espírito intermediário, ligação entre o mundo espiritual e o material, ele representa o equilíbrio. Tranca Ruas não foi de fato um médico como se diz nas letras de seus pontos, ele foi na verdade uma espécie de curandeiro. Trabalhava com ervas virgens e em especial com cascas de uma árvore que tinha próximo ao seu castelo. Sua especialidade era a extração de dentes.

Era um homem muito rico nascido em berço de ouro. Geraldo quando jovem tinha vontade de se tornar um padre em um mosteiro em sua cidade (Galícia, na Espanha), todo esse sonho foi interrompido durante uma missa, na qual ficou em seu pensamento um distinta senhora que havia ido se confessar. Ele passou então a frequentar a todas as missas, tentando desesperadamente encontrar essa mulher.

Depois de um mês quando estava na antessala da igreja ele ouviu uma voz suave chamando pelo padre, e para sua surpresa era a tal mulher. Sem pensar em nada, fingiu ser o padre.

A mulher então beijou lhe a mão e pediu para que ele lhe perdoasse seus pecados, ela disse a ele que a bruxaria fazia parte de sua vida e que nada poderia fazer para afastá- la de seus caminhos. Falou de todo o mal que ela fazia para as pessoas com seus feitiços (ela era uma feiticeira) e que estava cansada de viver com esse peso.

Revelou que não tinha ninguém e que vivia só e que estava saindo daquela cidade por que temia que a inquisição a julgasse. Nesse mesmo momento Geraldo e disse á mulher: “-A partir de hoje você não esta mais sozinha.

Desde que lhe vi pelas missas não consigo pensar em outra coisa a não ser em você, não sei se estou enfeitiçado, mas o que sinto é mais que o suficiente, e se você vai sair desta cidade será comigo. Largo tudo para viver ao seu lado”

(Esses relatos são de1849)

Geraldo voltou a seu castelo, vendeu todos os seus bens e nunca mais voltou a cidade de Galícia. Ele foi morar com Maria e começou a se envolver demais com os segredos do oculto.  Logo Geraldo passou a se tornar um mestre na arte de enfeitiçar, e passou para o lado da magia negra, com medo de perder Maria.

Geraldo selou um pacto com o diabo para que Maria fosse para sempre sua e de nenhum outro homem. Sua alma passou a ser do diabo, que cobrava cada vez mais pelo seu feito.

Alguns anos se passaram e Maria adoeceu e nenhum feitiço era capaz de lhe devolver a saúde. Geraldo desesperado pensando perder sua amada mais uma vez recorreu ao diabo, que disse a ele, que se fizesse o que ele queria seu preço seria cobrado apos a morte de Maria e Geraldo sem pensar, aceitou.

Na manhã seguinte Maria se levantou e nada mais tinha. Ela viveu intensamente somente mais três dias, falecendo queimada por uma vela que incendiou todo o casebre. Por culpa de Geraldo, Maria não conseguia descansar em paz, seu espirito ficou perdido junto com as almas sem luz, e Geraldo dedicou seus últimos dias a buscar um jeito de livrar a alma de sua amada.

Ele morreu logo depois de desgosto, e o diabo levou sua alma. No astral sofreu e trabalhou muito. Assim passou para um degrau de liberdade, crença e força. Foi uma espécie de soldado do mundo dos mortos. Ajudava a doutrinar espíritos perdidos, almas afundadas sem luz, o “Guardião das Almas.” Por isso seu nome Tranca Rua das Almas.

Hoje sua missão é levar ajuda a quem esta perdido, e ele também guarda os espíritos zombeteiros afim de que paguem seus pecados, para que possam voltar a reencarnar. Dizem que a primeira manifestação de tranca rua foi em 1910 em Pernambuco !!!
                                

AS FALANGES DE TRANCA RUAS
                                                                                                                                              
A falange de TRANCA-RUAS é dividida em 7 sub-falanges. Cada sub-falange tem a direção de um Tranca-Ruas específico, como se fosse um batalhão - cada batalhão, um general.

1ª Falange comandada por Tranca-Ruas das Almas;

2ª Falange comandada por Tranca-Ruas de Embaré;

3ª Falange comandada por Tranca-Ruas das Ruas;

4ª Falange comandada por Tranca-Ruas das 7 Encruzilhadas;

5ª Falange comandada por Tranca-Ruas das Porteiras;

6ª Falange comandada por Tranca-Ruas das 7 Luas;

7ª Falange comandada por Tranca-Ruas das 7 Giras.

Em síntese, O grande agente Mágico do Equilíbrio Universal... Dr. Tranca Ruas tem o poder de fechar e abrir os caminhos para o ser humano.

COMO É TRANCA RUAS DAS ALMAS

É extremamente educado e fino, poderoso e sinistro. Transita além dos limites monóculos da bondade e da maldade. Guardião das casas, das vilas, das pessoas. Exu não tem nada haver com demônios, pois ele é a própria alegria da vida. Odeia os que odeiam, sente asco dos blasfemos, nojo dos invejosos, repulsa pelos falsos, ira pelos soberbos e pena dos libidinosos.

domingo, 21 de agosto de 2016

Oferenda para Iemanjá



Oferenda de proteção e agradecimento para nossa mãe!

1 bandeja grande
papel azul
manjar de coco (coloque o manjar ao centro da bandeja)
canjica branca (espalhe em volta do manjar)
4 ou 8 cocadas brancas
suspiros brancos
4 ou 8 doces de abobora
flores brancas ou azuis
colar, brinco e pulseira
espelho, pente e sabonete
8 velas azuis
mel (derrame por cima de tudo ao entregar a bandeja)
champagne branca

Ofertar na praia ou a beira de um rio.

Ingredientes do Manjar:

1 lata(s) de leite condensado
2 lata(s) de leite
200 ml de leite de coco
5 colher(es) (sopa) de amido de milho
1 pc de pudim de coco

Preparo:

Misture todos os ingredientes e leve ao fogo baixo, mexendo sempre para não grudar no fundo nem queimar. Vá mexendo até que o manjar fique durinho. É importante acertar o ponto para que na hora de desenformar não se desmanche.

O pacotinho de pudim de coco na receita é uma dica de uma irmã da casa. Ele ajuda a deixar o manjar mais durinho.

Quando estiver no ponto, molhe a assadeira para pudim com água gelada. Deixe escorrer bem a água e coloque o creme dentro. Deixe na geladeira por no mínimo 3 horas antes de desinformar.

Nunca cobice o prato que você está preparando para uma oferenda! Alimente-se antes de fazê-lo para evitar que isso aconteça!


Nossa Mãe Iemanjá e Nossa Senhora da Glória



No dia 2 de fevereiro temos o dia de nossa mãe e também no dia 15 de agosto temos o dia de Nossa Senhora da Glória.

A história de Nossa Senhora da Glória é explicada como a representação de Maria, Mãe de Jesus, quando em sua Assunção, sendo glorificada por Deus, e assim coroada como Rainha da Glória. A Assunção de Maria é a crença professada pelos cristãos católicos e ortodoxos, segundo a qual a Virgem Maria foi levada em corpo e alma para a glória celeste pouco depois de sua morte. A Igreja Católica Romana ensina esta crença como um dogma de que a Virgem Maria “ao concluir o curso de sua vida terrena, foi assunta em corpo e alma para a glória celestial.” Isto significa que Maria foi transportada para o céu com o seu corpo e alma unidas. Esta doutrina foi dogmaticamente e infalivelmente definida pelo Papa Pio XII, em 1 de novembro de 1950, na sua Constituição Apostólica “Munificentissimus Deus”.

Antônio Caminha natural de Aveiro, em final de 1600, mudou-se para o Brasil, fixando residência no Rio de Janeiro, onde, apartado da cidade sem ambição de ouro, andava vestido com o hábito da Ordem Terceira de S. Francisco. Tinha posses e deixou seus bens para a família e dedicou-se a ser artesão. Aqui edificou tosca ermida, em que colocou a imagem de Nossa Senhora da Glória por ele mesmo fabricada. Esta ermida, foi construída no morro da Gloria, que se tornou o Outeiro da Glória, e depois a Igreja Católica, no local conhecido como construiu no mesmo local a Igreja de Nossa Senhora da Glória, e os arredores transformaram-se no bairro da Glória. A imagem então foi para esta Igreja, ornada de joias, como era o costume da época.

Este ermitão chamado Caminha, quis enviar ao rei de Portugal da época, D. João V, uma réplica da imagem de Nossa Senhora, e a ornou também com joias, levando dois anos neste trabalho. Porém, intrigantes o acusaram de usar de estratagemas para desviar joias da igreja, joias estas que ele mesmo havia doado, mas as que ornavam a réplica eram outras, suas também, que enviou junto da 2ª imagem, que seguiu por navio para Portugal. Mas tal foi a perfídia contra ele, que acabou preso pelas injúrias.

O que ocorreu em seguida é que o navio nunca chegou ao destino e naufragou no meio da viagem. Corria o ano de 1708, quando isto aconteceu, e no dia de S. Thomé violenta tempestade arrojou o navio de encontro às costas do Algarve. A caixa que continha a imagem foi a única coisa a chegar íntegra à costa da cidade de Lages. Ali, monges franciscanos apanharam abrindo-o a imagem de Nossa Senhora e a colocaram no altar do convento, sendo perfeitamente igual à da cidade do Rio de Janeiro.

O Orixá Iemanjá sincretiza com diversas representações de Nossa Senhora, por representar a grande mãe, provedora e que acolhe os filhos em seus braços, assim como Nossa Senhora sempre acolheu seu filho, Jesus. Também conhecida como Senhora da Coroa Estrelada ou Janaina (do tupi-africano) é a deusa do mar e protetora das mães e das esposas.

Nessa linha, apresentam-se todas as iabás (orixás femininos), Oxum, Nanã, Iansã, Obá, e outras. Iemanjá é a energia geradora, representa a mãe do Universo. Quando incorporadas, as entidades dessa linha gostam de trabalhar com água do mar, expressando-se de forma serena. Fazem uso da mecânica de incorporação emitindo sons que são verdadeiros mantras que são confundidos por lamentos devido a associação do canto das sereias. Nada impede que médiuns homens trabalhem com essas entidades pois todos tem o equilíbrio dentro de si.

Da linha de Iemanjá provém as Caboclas das águas, doce e salgada, cujas falanges descarregam os terreiros e as pessoas que comparecem aos Templos, limpando fluidicamente o ambiente dos Templos e as pessoas que lá comparecem.

Os Caboclos e os Pretos Velhos evocam as trabalhadoras da linha de Iemanjá com grande frequência, principalmente nos descarregos e rezas.

Mãe Iemanjá



Na mitologia yorubá (ioruba), Iemanjá, cujo nome tem significado de mãe dos filhos-peixe, é filha de Olokun, soberano dos mares, que deu a ela, quando criança, uma poção que a ajudasse a fugir de todos os perigos.

A deusa cresceu e se casou com Oduduá, com quem teve 10 filhos orixás (por isso seu nome significa também mãe de todos orixás). O ato de amamentar seus herdeiros fez com que seus seios ficassem enormes, e isso deixou ela com vergonha.

Cansada do casamento, Iemanjá resolveu abandonar Oduduá e ir atrás da felicidade. Nesta jornada apaixonou-se pelo rei Okerê. Porém, para ficar com ele, a Rainha do Mar exigiu uma condição: que seus seios enormes jamais fossem motivo de chacota, ele concordou imediatamente.

Os contos revelam que um dia, após Okerê bebeu muito e começou a zombar dos seios de Iemanjá. Ela ficou arrasada e fugiu. O rei tentou perseguí-la para desculpar-se, mas já era tarde. A Rainha do Mar usou a poção que ganhou de seu pai para escapar, transformando-se em um rio que encontrava o mar.

Desesperado e com medo de perder a esposa, Okerê transformou-se em uma montanha, ele queria impedir o curso do rio, antes que este chegasse ao mar. Iemanjá pediu ajuda ao filho Xangô e ele, com um raio, partiu a montanha ao meio, permitindo que a água seguisse o seu caminho. Desta forma Iemanjá encontrou o oceano e tornou-se a “Rainha do Mar”.
Sobre Iemanjá

É considerado o orixá mais popular do Brasil (e também em Cuba), é o único que tem festas públicas e feriados em sua homenagem. Isso acontece porque a Rainha do Mar é a padroeira dos pescadores, decidindo o destino de todos aqueles que entram no mar.

O Brasil tem uma costa gigantesca tornando a pesca uma atividade comum nas cidades praianas, além de todo um comércio relacionado aos produtos do mar. Diante disso, os pescadores sempre lembram e pedem proteção para Iemanjá para que a pescaria seja farta e segura. Ela também é lembrada por familiares daqueles que se aventuram no mar, pedindo que a jornada seja concluída sem perigo.

02 de fevereiro é celebrado o dia de Iemanjá. A maior festa dedicada a Rainha do Mar ocorre em Salvador, capital da Bahia. Neste dia, milhares de pessoas vestem branco e fazem um procissão até o templo de Iemanjá. Outras seguem até o mar para adorá-la e agradecer as bençãos que ela concedeu, além de entregar presentes em agradecimento.

Além desta data, devotos realizam celebrações também em 15 de agosto e 31 de dezembro, por conta da virada de ano e as simpatias das 7 ondas.

Influência da Rainha do Mar no Brasil

Tudo começou com a chegada dos africanos ao país. Iemanjá é um orixá da religião do povo Egba, nativos da cidade de Abeokuta, na Nigéria. A Rainha do Mar é conhecida como divindade das águas doces e salgadas. Porém nos dias de hoje é reverenciada no Candomblé, Umbanda, Xambá, Omolokô e Vodu haitiano. Sua influência é percebida em canções diversas, histórias, novelas e filmes.

sábado, 20 de agosto de 2016

Vamos começar a falar um pouco dessa bela turca




Dona Marina é uma entidade proveniente do Tambor de Mina, estando, portanto, inserida no universo mítico e ritualístico das religiões afro-amazônicas. No entanto, como os ritos afro-brasileiros, de acordo com suas matrizes estético-culturais, influenciam-se uns aos outros, a Encantada Mariana transcende o contexto do Tambor, atravessando fronteiras e aparecendo nas práticas de outras religiões afro-brasileiras.
A Bela Turca, descrita com longos cabelos loiros, pele branca e olhos azuis, características físicas idealizadas a partir da influência europeia, pertence, segundo o universo ritualístico do Tambor, à Família da Turquia. Os Turcos são, nesse contexto, nobres orientais, pertencentes à Corte Imperial da Turquia, formando uma família extensa, constituída de nobres e vassalos encantados que formam uma sublinha de voduns, com forte influência islâmica. São denominados Turcos Otomanos ou Mouros.
Os Turcos encantados pertencem à “linha da água salgada”, aparecendo, em sua mitologia, ligados ao mar, de várias maneiras: lutando em batalhas navais, dominando dunas e praias, etc. Gostam de vestir-se bem, são bastante receptivos, embora alguns sejam rústicos e grosseiros. Suas cores ritualísticas são o vermelho, o verde e o amarelo, presentes nas vestimentas feitas de panos vistosos e coloridos. Os Turcos gostam de beber, de preferência licor, cidra e cerveja, sendo que as entidades masculinas costumam tomar vinho e cachaça.
Por suas qualidades distintas – carisma, liderança, irreverência, vaidade, justiça, força, fraternidade, juventude e espírito maternal –, Dona Mariana é uma das entidades mais populares e bem quistas do Tambor de Mina. Sua missão é ajudar o próximo por meio de seus saberes ritualísticos e de seus conhecimentos da medicina popular. Não menos importante é sua missão em cumprir com suas obrigações para com o Tambor de Mina e para com seus adeptos nos rituais em sua homenagem, dos quais a Encantada participa.
Dona Mariana, ao chegar à Guma, apresenta-se com vestimentas ritualísticas, portando panos vistosos, nas cores rituais, e também adornos, tais como brincos, pulseiras e anéis – signos visuais da entidade;. A partir de então, a Encantada conta sua própria narrativa mítica para os adeptos da Mina. Nos rituais de Tambor de Mina, as entidades incorporadas nos mineiros revivem, através das performances orais e corporais, o seu passado distante e fabuloso, onde se configuram manifestações simbólicas relacionadas a uma série de eventos em que se apresentam suas histórias, antes ou depois do encantamento.
Enquanto canta e dança, ou conversa com pessoas no terreiro, Dona Mariana revela, ainda mais, e de forma específica – através da oralidade, dos gestos, das expressões fisionômicas e da postura –, sua performance característica. No que diz respeito à oralidade, a entidade apresenta voz grave, com tons enrouquecidos, brados frequentes e fala peculiar, associando, por meio de “desvios” e “erros” linguísticos, uma linguagem popular do Português a expressões provenientes de línguas africanas, tais como o Yorubá e o Ewê-fon. Em termos gestuais, a Encantada apresenta postura ereta, queixo alto, busto para frente e braços tensos, com as mãos fechadas para as costas, ou ambos cruzando o peito. Seu andar é vigoroso e cambaleante. Os movimentos são, ora lentos, ora rápidos, com rodopios; movimentos abertos ou para fora, executados em forma de dança em frente aos atabaques. Sua expressão é tensa, ao chegar no terreiro, e o rosto tem uma aparência carregada. Entretanto, com o desenrolar dos ritos, em alguns momentos do canto e da dança, parece estar satisfeita, feliz, embriagada; em outros, deixa transborda sabedoria e serenidade.

O Navio: o Tambor de Mina no Pará


Lá fora tem dois navios
Em um deles tem dois faróis
É a Esquadra da encantada
Marinheira Mariana
Lá na praia dos Lençóis
Ela é marinheira
Ela é marinheira
Ela é revoltosa         
Da marinha brasileira       

(Doutrina afro religiosa)